quarta-feira, 24 de junho de 2009

O amor bate à porta sim! Na maior cara dura... que delícia...

Quem já não ouviu, nem que tenha sido dirigido a uma terceira pessoa, que “um amor, pretendente, namorado(a), ou seja o que for, não irá bater na sua porta” ????? Pois eu tenho uma prova de que isso não é verdade! Pelo menos existe uma exceção, que eu tenha conhecimento, claro. Vai que tenha milhares de gente batendo nas portas por ai e eu não saiba... só na minha que não... depois que ouvi essa história fiquei até esperando que alguém batesse na minha porta, mas nada, nem pra pedir açúcar. Se bem que nem tenho açúcar em casa. Melhor comprar. Emprestar adoçante não dá né. Pois bem. Para provar que o amor pode bater a sua porta sim, eis aqui a história, verídica e verdadeira.

O personagem principal é um velho conhecido de vocês. O Chico. Aquele que me tirou pra amigo. É.. amigo, lembra? Aquele que adora ficar no bar do Beto comigo, escorado no balcão e que largou aquela pérola “pô Si, por isso que eu gosto de vir pro bar contigo, tu é que nem homem...”. Bem, após muita terapia... com ele mesmo, bebendo mais pra esquecer essa taxação, me recuperei e tô aqui, para narrar o ocorrido da porta.

Ele vinha se recuperando de uma dor insuportável que é perder um grande amor. Ela não morreu não. Ele perdeu porque... ahhh... vai ler o livro dele, que já indiquei também, pra saber dessa história (Era vidro e se quebrou – Como ser imaturo e perder um grande amor). Até o David Coimbra escreveu em sua coluna, na Zero Hora, esses dias, sobre o Chico e seu livro. Voltando. Ficou triste, tristinho, depois que a namorada terminou com ele. Após meses de confinamento, decidiu escrever o livro, contando tudo. Bem, nem tuuudo. Quase.

Já quase bom, tava de olho numa vizinha do condomínio. Bem engraçadinha. Morena de olhos verdes. Ou seriam azuis? Bem, olhos claros. Com peitões. Acho que era vizinha nova. A viu algumas vezes no elevador. Carne nova no pedaço, entende? Despertou aquele instinto de macho no nosso amigo, de novo. Tipo: oba, vamos a caça! Sinal que já estava bonzinho né.

Um belo dia ele viu a morena no condomínio, quando ele estava saindo, e aquela imagem não saiu de sua cabeça. Mais tarde, voltou para casa. Sentou em seu sofá, e nada da morena sair de sua memória. Encheu o peito, pegou uma revista (a Carta Capilé) para a qual escreve sobre cinema – além de jornalista, escritor, o neguinho ainda é crítico de cinema - e foi lá. Bateu na porta de sua vizinha. Ouviu aquela voz: - quem é?? Ele: Teu vizinho, do mil e tantos. Ela abriu a porta, meio desconfiada, só uma frestinha, sabe? E o cara começou a despejar um chalalá daqueles... estilo Tarciso Meira. Apresentou-se, disse que era jornalista, coisa e tal, entregou a revista e tascou uma direta: - queria te convidar pra gente sair, tomar um café...

Ele conta que só viu mais duas cabecinhas aparecendo ao fundo, na sala (prima e mãe da vítima)... também, as outras que estavam juntas queriam ver quem era aquele... bem... não é que um mês depois ela mandou email pro Chico, aceitando o convite, só que ao invés de um café, ofereceu um chimarrão, no jardim do condomínio!!! Gente, é sério isso. De muitos chimarrões progrediram prum cinema e ai foi. Logo em seguida ele lançou o livro e ela estava lá, toda orgulhosa. E isso tudo após uma “batida na porta” !!!!!!

O amor é lindo mesmo! Agora tava tentando lembrar que tem uma música sertaneja que fala algo parecido... amor batendo à porta.... não lembro. Não curto esse gênero, mas a gente sempre sabe cantar tudo né. Tempos trás fui num show que era o dia todo, só sertanejo, com meu amigo Léo. Eu disse que não gostava, mas curtir um camarote vip é legal né. Então fomos. Não é que me peguei cantando todas as músicas??? Cantei, cantei... Até eu brutus, roqueira e bluzeira assumida!! Mas tudo bem, o que vale é a companhia e a festa, não é mesmo? Cá entre nós, é só largar um inicinho que a gente tá lá, cantando... tipo: é o amooorrrrr... que mexe com minha cabeça e me deixa assimmmmm...

Falando em amor, pra encerrar, vou deixar um pedacinho da música que é interpretada pelo Papas da Língua, não sei o autor:

O amor não tem hora... O amor pode ser... Que não seja agora.... O amor pode ser... Uma desilusão... Quando bate à porta... Meu amor não me deixa dormir... Meu amor não me deixa fingir... Meu amor se esconde... Só Deus sabe onde... É que ele mora”

É esse romantismo que me mata...

Um comentário:

  1. Chico24.6.09

    Além de escrever muito bem, tá deixando eu ficar famoso entre as tuas amigas...quem sabe uma delas não cai no meu chá-lá-lá, pois apesar de tudo, ainda acredito no amor! Chico

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