terça-feira, 25 de maio de 2010

Todo mundo tem um vizinho que é um avião


Pensa que só mulher pode ser comparada a um avião??? Não mesmo!!!

Achei muito bom o texto que segue logo abaixo, porque pelo menos dá a real pra muito 171, que vive espalhando pros sete cantos que faz e acontece mas que na hora H, não vale um vintém. Pois é.... é o que a mulherada anda reclamando nas noitadas de mesas de bar. Quando os caras olham de longe e acham que elas estão reclamando da unha quebrada, na verdade o assunto é a falta de qualidade dos representantes do sexo masculino no mercado.

Gostamos mesmo é do estilo Whisky Drury's, o “bebe quieto”. Deixar de se vangloriar, e fazer seu trabalhinho bem quietinho faz com que pelo menos não fique feio pro camarada se o motor não engrenar, ou se não tem força de explosão, ou tração, ou se tem poucos cavalos...

Well... recebi esse texto de um amigo. Nem vou contar a idade dele, pra ninguém julgá-lo. Mas adorei. Mas meninos, quando alguém chamá-los de avião, tentem, ao menos interpretar o que a garota está tentando dizer.

Agora, meninas, quando seu vizinho passar correndo, pela manhã, cumprindo sua corridinha básica matinal, vocês podem dizer pra ele que ele deve ser um verdadeiro caça militar!!!

Ahhhh, meninos, não riam ou debochem do esquema abaixo... um dia, se Deus quiser, vocês todos se lembrarão do dia em que foram um Boing, até ir decaindo, decaindo, e chegar a ser um Tucano ou Teco-Teco, que só servem para enfeitar a sala. Mas todos passarão por isso. Não se desesperem.

Vai lá:

HOMENS TAMBÉM SÃO VERDADEIROS AVIÕES!!!

O Homem, até os 20 anos: Avião de Papel.
Apenas vôos rápidos, de curto alcance e duração.

Dos 20 aos 30: Caça Militar.
Sempre a postos, 7 dias por semana. Ataca qualquer objetivo. Capaz de executar várias missões, mesmo quando separadas por curtos intervalos de tempo.

Dos 30 aos 40: Aeronave Comercial de Vôos Internacionais.
Opera em horário regular. Destinos de alto nível.. Vôos longos, com raros sobressaltos. A clientela chega com grande expectativa; ao final, sai cansada, mas satisfeita.

Dos 40 aos 50: Aeronave Comercial de Vôos Regionais.
Mantém horários regulares. Destinos bastante conhecidos e rotineiros. Os vôos nem sempre saem no horário previsto, o que demanda mudanças e adaptações que irritam a clientela.

Dos 50 aos 60: Aeronave de Carga.
Preparação intensa e muito trabalho antes da decolagem. Uma vez no ar, manobra lentamente e proporciona menor conforto durante a viagem. A clientela é composta majoritariamente por malas e bagulhos diversos.

Dos 60 aos 70: Asa Delta.
Exige excelentes condições externas para alçar vôo. Dá um trabalho enorme para decolar e, depois, evita manobras bruscas para não cair antes da hora. Após aterrissagem, desmonta e guarda o equipamento.

Dos 70 aos 80: Planador.
Só voa eventualmente e com auxílio. Repertório de manobras extremamente limitado. Uma vez no chão, precisa de ajuda até para voltar ao hangar.

Após os 80: Modelo Antigo.
Só serve pra enfeite.
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terça-feira, 11 de maio de 2010

Amigas, amigas... homens, à parte


Roteiristas, escritores, poetas, conseguem expressar em sua arte o cotidiano de nossas vidas. Tudo bem, não chega a ser exatamente nosso dia-a-dia, mas quem já não se viu, em parte, naquela história que está passando na tela, ou, contada nas páginas de um livro? Quando Carol foi colocada suavemente no chão, deslizando seu corpo pelo corpo de Ricardo, ela sabia que aquela história já tinha sido contada, talvez não por apenas um escritor ou roteirista, mas dezenas.

Eles foram apresentados minutos antes do show e sem declarar nada, ficaram ali, juntos, lado a lado, assistindo ao espetáculo. Quando Ricardo quis buscar uma bebida, convidou-a pra ir junto. Carol aceitou, mas ficaram muito longe do palco.

Ah, aquela música... era o som que a fazia esquecer do mundo ao seu redor. Começou a cantar e dançar com as mãos pro alto, jogando-as de um lado a outro, na ponta dos pés, pra não perder o que acontecia no palco. Ele, percebendo que aquela música era especial, pegou-a no colo e deixou-a o mais alto possível para que ela pudesse desfrutar daquele momento. A música acabou, mas aquele momento ficaria marcado em suas vidas. Muito lentamente ele deslizou o corpo de Carol e a apoiou do chão, fazendo-a virar-se para ele. Seus olhos e suas bocas se encontraram e um longo e ardente beijo selaria uma bela história de amor. Aquelas férias jamais seriam esquecidas.

Nos dias seguintes eles não participaram da programação dos amigos, queriam desfrutar cada minuto daquele descobrimento mágico. Até que decidiram se encontrar com a turma, no final de um dia, na mesa de um bar.

- Essa é minha irmã, Paula.

Carol não queria acreditar no que o destino estava lhe aprontando. A praia era a mesma. O nome de Ricardo era o mesmo e o de sua irmã também! Não poderia haver tanta coincidência. Sua amiga, Silvia, havia lhe confidenciado as juras de amor que trocara com um Ricardo, na Praia Brava, durante um feriado prolongado. Ele, muito gentil, apresentou a ela toda a família e Paula, sua irmã, foi extremamente cordial e hospitaleira.

Praia Brava. Ricardo. Paula. Era muita coincidência.

Os demais dias alternaram momentos de pura felicidade e também de apreensão. E se Silvia descobrisse?

Ao voltar para o trabalho o olhar que Silvia lhe lançou já disse tudo. Ela sabia! E não a perdoaria. Foram inúmeras tentativas para explicar que tudo começara sem que Carol soubesse que o Ricardo de Silvia era seu mesmo Ricardo. Ele, sem saber de nada, telefonava para Carol, mandava emails, e ela resistia em atendê-lo. Até que não pode mais fugir. Ele ligou de um outro telefone.

- Está fugindo de mim? Achei que tínhamos um sentimento especial.

- Sim. Tão especial quanto foi com Silvia!

Aqueles segundos de silêncio pareciam uma eternidade.

- Como é que é? O que você sabe de Silvia?

- Sei tudo. Somos amigas. Aliás, éramos amigas.

- Olha, realmente eu e Silvia nos envolvemos. Passamos três dias maravilhosos. Mas nos despedimos com a certeza de que não nos veriamos mais.

- Ricardo, não posso. Estou me sentindo muito mal, porque ela se apaixonou por você, está fazendo planos para revê-lo e eu sempre fui a melhor amiga dela.

Durante algum tempo ele insistiu. Mas as ligações foram diminuindo, até que os emails pararam de chegar. Nesse meio tempo, Carol conseguiu se aproximar de Silvia e pediu para explicar.

- Explicar o quê? Que eu te contei que encontrei um cara pelo qual eu esperava a vida toda, que foi amor à primeira vista?? Tanto que já tinha marcado minhas férias para reencontrá-lo!!!! Explicar o quê?? Que na primeira oportunidade você vai lá, o seduz, e volta rindo de minha cara?? É isso que queres explicar?

O que Carol não sabia é que uma prima de Silvia também estava curtindo as ferias na Praia Brava e conhecia Ricardo. Contou quase todos os passos que Carol e Ricardo davam pela praia e pela redondeza.

- Silvia, eu só presumi que era o teu Ricardo quando já estava super envolvida. Já tínhamos passado muitos dias juntos e fiquei sem coragem de falar a ele. Mas quando voltei, pus fim na nossa relação.

- Eu não acredito em nada do que você diz.

Muitos dias se passaram sem que Silvia aceitasse as desculpas de Carol. Sem a amizade de Silvia, Carol decidiu aceitar o que o destino lhe reservara. Se a amiga estava irredutível, não acreditando que tudo não passara de uma infeliz coincidência, ou peça do destino, então, ao menos, ela iria curtir o que a vida estava lhe oferecendo. Numa sexta –feira fez as malas e viajou para a Praia Brava após o trabalho.

Os raios de sol da manhã seguinte pareciam dizer para Carol correr e se jogar nos braços de seu amado. Decidiu procurar Ricardo após caminhar pela beira da praia. Precisava pensar no que iria dizer a ele. Enquanto as ondas chegavam aos seus pés ela pensou que não iria planejar conversa nenhuma. Iria abraçar Ricardo e dizer a ele que estava morrendo de saudades. Que queria sim levar aquela relação adiante.
Foi até o restaurante de Paula, irmã de Ricardo, para saber onde ele estava. Paula ficou muito surpresa quando viu Carol e meio sem jeito perguntou o que ela estava fazendo ali.

- Vim ver Ricardo. Onde ele está?

- Ele viajou.

- É mesmo? Pra onde?

- Foi a Porto Alegre, procurar por Silvia. Saiu ontem a noite. Ele te esperou muito Carol, sofreu muito com tua indiferença, mas achou que vocês não teriam mais chance, pois você estava irredutível.

Sem falar nada, Carol saiu pela beira mar e se sentou naquela pedra, no canto da praia, que fora cenário de muitos momentos de felicidade.

- Oh marzão... isso é coisa que se faça, trazer e levar um grande amor, como a dança mágica de suas ondas?
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domingo, 2 de maio de 2010

Boi lerdo...

Essas coisas de coração ninguém explica. Nem Freud, nem Jung, nem psicologia barata e nem cartomante nenhuma. Ou a coisa bate, ou não bate. Insistir, quando o negócio não bate mesmo, é só prorrogar um fato: não vai dar certo. Vai dar cacaca. Uma hora a casa cai. E isso não tem nada a ver com o gênero. Seja homem ou mulher, se a criatura não cai de quatro diante de uma relação, é porque não tá afim. Simples. Pode estar querendo passar um tempo, pra não ficar só. Ter alguém pra sair de vez em quando ou fazer um “amorzinho” quando tiver vontade, como diz um amigo.

Mas então... O João tava insistindo com Eva. Mandava flores. Deixava recadinhos em sites de relacionamento e até no famoso meio de comunicação online. Ela, algumas vezes, quando estava de bom humor, respondia que estava muito ocupada, ou com gato, cachorro e papagaio doentes e que não poderia acompanhá-lo nas inúmeras programações sugeridas. Algumas vezes até aceitava. Não tinha mais nada pra fazer mesmo... Outras ocasiões, ignorava. E em outras, perdia qualquer resquício de paciência e partia pra ignorância: “Já disse que não dá!!!” Ele, arrasado, dizia: “Nunca mais procuro essa vaca!” Duas semanas depois, lá estava ele, de novo, dando um “oiiiiiii” mais alegre do que pinto no banhado... mas nada daquele coração de pedra baixar a guarda. Enquanto isso, correndo por fora, Maria Rita tava mais do que se insinuando pro cara. Papos cheios de sorrisinhos, convites meio despretensiosos... O cara, cego por Eva, demorou a perceber que Maria Rita tava muuuito afim.

Numa noite, com a maior dor de cotovelo, depois de ter levado umas belas patadas da vaquinha da Eva, ele resolveu aceitar o convite da amiga. Saíram. Papo vai, papo vem, Maria Rita se debruçava pela mesa e falava junto ao ouvido de João. Sorria, mexia no cabelo, jogava a cabeça pra trás. Direta, sem rodeios, decidiu tomar a iniciativa e tascou um beijo no amigo. Foi o início de uma história. Começaram a se encontrar com freqüência. Mas João não desistiu de Eva. Ela, com TPM contínua, sabia como pisar no cara com salto 10. Ele, muito confuso, não sabia o que fazer. Enquanto que com Maria Rita tudo era suave e doce, com Eva era um turbilhão, um maremoto. Por conta disso, muitas vezes deixava Maria Rita sozinha, sem atenção. Outras vezes seus encontros eram frios, sem afetividade, sem o calor de beijos ardentes.

Até que, cansado de ser humilhado, ignorado e desprezado, João decidiu colocar fim na sádica relação com Eva e dar uma chance, de vez, a Maria Rita. Só que Maria Rita havia cedido às investidas do amigo Roberto, que há muito insistia pra um encontro. E o encontro foi doce, sereno. E ela decidiu colocar fim na sádica relação com João e dar uma chance, de vez, a Roberto.
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