sexta-feira, 12 de junho de 2009

Eu me amo, tu me amas, ele me ama...

Hoje é um dia em que até os brutos demonstram que também amam. Nem que seja a si mesmos. Ai, ai.... já imaginou, você se dar de presente um buquê de rosas, um anel, pulseira ou colarzão tipo bicheiro, e junto, um vale-fim-de-semana-romântico numa cabaninha, na Serra??? Só você, com você mesmo... que lindo isso!!!! Já vi gente que se ama tanto (estilo chegar em frente ao espelho e beijar os braços, sabe?) que se basta. Fazer o que né, há louco pra tudo. Well, eu tinha prometido falar só de amor nesta semana... acabei nem escrevendo nada depois de dizer isso. Tava pensando no que escrever (e também eu tinha mais o que fazer né)... recebi sugestões bem legais... que se desdobrarão em vários outros posts. Vamos ao amor, então.


Conta a lenda que o amor é cego. E não tem nada a ver com o quanto você bebeu não. Mesmo lúcidos, temos a capacidade de não enxergar defeito algum na criatura que está ao nosso lado. Atire a primeira pedra quem nunca olhou pro lado e pensou: “- o quê que eu tô fazendo aquiiiiii ?????” É, a lucidez nos revela cada coisa.... Mas diz a lenda que o Amor e a Loucura eram muito amigos, se adoravam, viviam juntos pra lá e pra cá... até que numa brincadeira, em um ímpeto de insensatez, a Loucura acabou cegando o Amor, por acidente... não sabia o que fazer para desculpar-se chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser sua eterna guia (há quem diga que foi Júpiter – ou Zeus – quem condenou a Loucura a ser eternamente os olhos do Amor. Por isso o amor é cego e a loucura o acompanha.

Fora isso, a ciência já constatou e continua a dar explicações sobre isso (leia o post de meu amigo Marcos Santuário, que fala sobre uma pesquisa científica, de um médico daqui de Porto Alegre, que demonstra que um apaixonado dificilmente consegue ver defeitos e desconfiar da outra pessoa). Lá em 2004, os cientistas britânicos descobriram que os sentimentos amorosos levam à supressão da atividade em áreas do cérebro que controlam o pensamento crítico. Publicado na revista NeuroImage, o estudo demonstrou que, aparentemente, quando nos aproximamos de alguém que amamos, o cérebro reduz a necessidade de julgar o caráter, a personalidade e as emoções negativas desta pessoa.

Nietzsche, o filósofo alemão, disse uma vez: - “Há uma certa loucura no amor, mas também uma certa razão na loucura”. Gente, então, sejamos loucos. Eu ando lúcida, mas daqui a pouco volto pra Pinel (pra quem não sabe, é uma clínica psiquiátrica de Porto Alegre). É só uma questão de tempo.

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