terça-feira, 9 de novembro de 2010

Rapazes alegres... além da fronteira

Todo mundo sabe, quem me conhece, claro, que tenho amigos gays. Amigos de verdade. Não conhecidos. Amigos que da pra falar de tudo, sabendo que não haverá julgamentos. Pois bem. Nunca havia pensado muito sobre essa proximidade que tenho com os homossexuais. Somente sabia que tinha. Ora... é muito bom conversar com homens que tem sentimentos bem femininos, mas que, no final das contas, são homens! Da pra desvendar alguns mistérios que acercam o complexo universo masculino. Pois então. Agora, a milhares e milhares de quilometros de mi terra, percebi que o buraco é mais em baixo. Que não foi apenas a proximidade de ter vizinhos gays, que se transformaram em grandes amigos, que me faz ser o que o Walter definiu como "uma travesti que nasceu certo". Não pense besteira, mente suja! A expressão refere-se ao fato de eu adorar ir a festas gays, e me divertir muito. Só.

Well, voltando ao que eu queria dizer. A questão é que chego a Miami Beach e pra onde me levam??? Uma balada gay, of course! Na noite de Halloween. Todo mundo caracterizado, coisa e tal. Tudo bem, tudo normal. Mas o que não foi normal foi o fato de alguns deles pedirem pra tirar fotos comigo. Detalhe: eu não estava fantasiada não. Estava vestida de... Simone. Teve um rapaz alegre que estava com uma bota maraaa... que um amigo iria adoooorar! A bota tinha um salto tão alto, mas tão alto, que não sei como aquela criatura se equilibrava. E o cano? Nossa, vinha no meio da coxa do rapaz, que também era grande! Ri a noite toda. Eles adoram o Brasil, os brasileiros... Adoooram o Rio de Janeiro. Brasil, na verdade, é o Rio. E la fui eu explicar que eu não era do Rio. Não era a garota de Ipanema. Era de South. Poxa, da terra da Gisele!!! Ahhhh... vai ver que é por isso que eles me adoraram. Acharam que eu era parente da Gisele. Nossa... Obrigada Deus. Obrigada papai e mamãe! Hehehe.

Claro que em poucas noites la estava eu, de volta, à Score, que fica numa badalada e charmosa rua de Miami Beach, a Lincoln Road. Depois da Score fui à Twist. Outra festa bacana. Gay. Mas como diz meu amigo Bebe: tem cada bofe! Os bailarinos do queijinho. Nossa, de fazer neguinha pagar bebida a noite toda e gastar muitos e muitos dólares colocando o agradinho nas sungas dos meninos. Claro que eu não paguei ne! Não sou filha de pai bobo. Mas confesso que 1 dolarzinho eu dei pro rapaz. Ah, ele merecia. Tava la, suando a camiseta no trabalho. Quer dizer, suando mas sem camiseta. Meu amigo me deu U$ 1 e me encorajou: vai la, vai la!!! Fui ne. As gurias só riam.

Sei que alguns devem estar pensando: mas a Simone não foi estudar inglês??? Yes!!! Mas acreditem, nestas festas aprendi bastante!! A falar, gente, a falar... hablar un poquito mas de ingles.

2 comentários:

  1. HAHAHAAHAH... Tá ótima a explicação do aprendizado de inglês... "hablar un poquito mas de ingles" HAHAHAHAHA

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  2. Viu soh!!! Ando exercitando um engliportunhol dos mais furiosos. E a lingua de sinais entao! Ohh, god! Thank you my dear. Kisses.

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